sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Dia que Descobri Porque sou Flamengo

Eu tinha 11 anos, mas desde quando nasci trocava de pele pra Rubro-Negro sempre que necessário. Eu era Flamengo por que? Porque era, simplesmente por que era. Via os jogos e pulava gritando junto com o meu Pai quando saia um gol, não entendia o que acontecia direito, mas sabia que quando tinha vermelho e preto na televisão eu tinha que comemorar, comemorar por que? Não sei, mas eu mesmo me obrigava a isso.

Depois de um tempo comecei a entender o que acontecia e a quanto mais o tempo passava eu tinha mais certeza de que nasci pra ser aquilo ali, Rubro-Negro, sem motivo, simplesmente era um legado pra minha vida. Até que meu Pai, meu querido Pai, esperto como sempre e orgulhoso por ter dois filhos flamenguistas, malandramente nos fez uma proposta indecente: “Vamos para o Maracanã?” Pronto, foi o assunto da casa durante a semana toda, não pensávamos em outra coisa e meu pai contando histórias e mais histórias e a gente ficando mais ansioso até que chegou o dia. Flamengo e Itaperuna, 3 a 0 com dois de Romário. É claro, meu pai, safo das coisas, nos levou em um jogo fácil, vitória certa, mas não era isso mesmo que me importava no momento, o que realmente me fascinava era que, pela primeira vez, o Flamengo estava no mesmo lugar que eu, ali, na minha frente, não tão perto, mas tava ali, no mesmo lugar que eu estava. E até então essa era a maior emoção que o meu coraçãozinho Rubro-Negro havia sentido.

Pouco tempo depois veio 1999 e Rodrigo Mendes nos dá um presentinho depois de uma falta muito engraçada em cima do Cássio, veio um título carioca, bem emocionante inclusive, o ultimo havia sido o de 1996 invicto, o mesmo do Flamengo e Itaperuna. Logo depois em 2000 veio os três do Jean e mais um carioca feliz em cima do nosso vice querido.

E veio 2001, mais uma vez final contra os nossos atuais maiores fregueses e tivemos um primeiro jogo tenso. Na época ainda corria a regra de ter a melhor campanha ganha vantagem de resultados iguais, o que era o caso do Vasco. E logo no primeiro jogo, 2 a 1 para os caras e uma semana de zoação. Tudo bem, estava no momentos deles e ainda havia um jogo para acontecer.

Bom, ai chegamos no domingo, o jogo rola e chega aos 2 a 1 para o Flamengo, resultado igual ao da semana anterior e consequentemente título para o Vasco. Mas o jogo não tinha acabado e uma falta mágica aos 42 minutos do segundo tempo acontece, ai um gringo pega ela, chama a responsabilidade, escuta a torcida gritando, e concentra toda a sua genialidade futebolística para um só momento, um só percurso e um só destino de bola. Não sei falar como foi o momento, vejam vocês mesmo...



A partir disso, pela primeira vez eu lembrei de todas as histórias que meu pai contava, em todas as histórias que via na TV, em todos os vídeos dos nossos ídolos que não vi jogar e pensei: “Agora sim eu estou vivendo o verdadeiro sentimento de ser Flamengo”. Não desmerecendo todos os outros momentos de alegria anteriores, mas aquela foi especial, me senti na década de ouro e me vi no lugar do meu Pai, contando isso para meus filhos Rubro-Negros daqui a alguns anos.

Agora a historinha do que foi o jogo:



E tenho dito.



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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Vamos parar de arcoirisse

Galera Flamenguista de alma e sangue Rugro-Negro, convoco aqui a todos para que parem de palhaçada e de botafoguencisse. A arcoirizada tem deixado de ver os jogos dos próprios times para ter a honra de presenciar o momento em que o nosso picadasgaláxia sem freio tivesse o primeiro mole. Estamos tirando o sono desses pela saco a mais de 5 meses e nunca demos a eles motivos para que riam da nossa cara, não vamos dar agora.

Temos o time que todos as cores do arco-iris sonham, melhor, sonham não porque eles não dormem, mas desejam, temos um toque de bola que o duende no final da parábola da pederastia ainda está penando para entender. Então torcida linda e invejada no mundo todo, vamos parar de tricolisse, sempre reconhecemos quando a maior parte do time joga com vontade, sempre gritamos e nos esgoelamos quando o time perde mas mostrando que buscou a vitória, sempre nos matamos de orgulho quando os jogadores dão o sangue pelo time, mesmo que o resultado não seja o esperado.

Então parem com essa mediocridade de vaiar jogador, o time no geral está se matando em campo e não são uns e outros que vão fazer a torcida parar de apoiar.

Foram 5 meses e mais um pouco rindo da cara da galera sem sanidade mental, e em um jogo que nada funcionou e que a zaga mais uma vez mostrou que não é a altura do time rolou esse deslize, mas o que não faltou no time foi vontade de ganhar, isso é fato.

Para ser mais direto, não adianta chamar técnico de burro, de vaiar Ronaldinho em um jogo que ele até jogou razoavelmente, isso não vai fazer o time melhor.

Portando parem de chorar invencibilidade, que ela se exploda. Todos estamos putos, todos estamos nervosos e todos nós dormimos mau essa noite, mas temos mais time, mais camisa e mais paixão que qualquer um dos times que tenham a infelicidade de nos enfrentar, os cearenses que não se cuidem.

E tenho dito.




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terça-feira, 3 de maio de 2011

Infiltração Estilo Poderoso Chefão


Gostaria de, por aqui, informar que nós do Flacanagem estamos nos matando de rir sem freio que entrevista de um tal Emerson (vulgo Sheik) concedeu ao Globo Esporte hoje.

O rapaz sempre foi Rubro-Negro mas tem um pequeno problema, se puder ele mata até a mãe para ganhar dinheiro. Por conta dessa compulsão doentia que ele tem por um papel moeda, o mesmo traiu o clube de coração e uma torcida que o venerou depois de ele vir como um Zé Ninguém das Arábias. Porém, ao contrário de um Rei Momo que se diz hoje corinthiano, mesmo que em sua testa esteja escrito “Sou Rubro-Negro”, esse indivíduo não se aguentou e aproveitou a infiltração que conseguiu fazer em território inimigo para largar tudo o que acontece de podre dentro do viveiro de ratos.

Agora, mesmo depois de tanta explanação da merda alheia, ele não seria bem vindo no time, mas se quiser assistir aos jogos do Flamengo no meio da torcida, bom... Está perdoado.

E tenho dito.




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segunda-feira, 2 de maio de 2011